Reflexões

Padrões bibliográficos

Entre alguns textos, encontrei uma categorização dos padrões, modelos, regras, etc. bibliográficos apresentada na documentação do W3C Library Linked Data Incubator Group.

A categorização (disponível em w3.org/2005/Incubator/lld/wiki/File:LayeredModelV3.pdf) compreende desde os modelos conceituais até as especificações como a XML, passando pelos códigos de catalogação, seus elementos e os formatos de metadados, como mostrado na figura abaixo.

Padrões bibliográficos
Padrões bibliográficos
Na camada dos modelos estão os requisitos funcionais, representados pelos modelos conceituais Functional Requirements for Bibliographic Records (FRBR) (Requisitos Funcionais para Registros Bibliográficos), Functional Requirements for Authority Data (FRAD) (Requisitos Funcionais para Dados de Autoridade) e Functional Requirements for Subject Authority Data (FRSAD) (Requisitos Funcionais para Registros de Autoridade de Assunto).

Na camada dos padrões de conteúdo estão as regras de catalogação, os elementos das regras de catalogação e os vocabulários. As regras de catalogação e os elementos das regras de catalogação são bastante familiares: AACR2r e seus elementos, RDA e seus elementos, ISBD e seus elementos, etc.

Os vocabulários, apesar de serem utilizados na catalogação (não somente nos processos temáticos, mas também nos descritivos), muitas vezes não são vistos como tal. Quando consultamos a lista de termos para a designação geral do material (DGM) no AACR2r (regra 1.1C), estamos consultando um vocabulário.

Também utilizamos vocabulários quando consultamos as listas dos códigos de países e de idiomas utilizados nos Formatos MARC 21, assim como as listas de termos presentes no RDA para indicar o tipo de suporte de um recurso informacional (RDA 3.3).

Na camada de estrutura estão os formatos de metadados e as sintaxes de codificação. Alguns dos formatos de metadados, também chamados de padrões de metadados, são figuras presentes nas atividades do catalogador, como é o caso do Formato MARC 21 para Dados Bibliográficos.

Outros formatos de metadados, o Metadata Object Description Schema (MODS) (Esquema de Metadados para a Descrição de Objeto), por exemplo, ainda permanecem pouco conhecidos pelos catalogadores, principalmente no Brasil.

Nas sintaxes de codificação estão as especificações, recomendações ou padrões para codificação de dados. Uma dessas recomendações é a Extensible Markup Language (XML) (Linguagem de Marcação Extensível). Originalmente projetada para vencer os desafios da publicação eletrônica em larga escala, a XML adquire um papel cada vez mais importante no intercâmbio de uma variedade de dados na Web e em outros ambientes digitais (WC3, 2012).

Segundo Ray (2003, p. 6, tradução nossa),

Estritamente falando, a XML não é uma linguagem de marcação. Uma linguagem tem vocabulário e gramática fixados, a XML na verdade não define qualquer elemento. Em vez disso ela estabelece uma série de restrições sintáticas sob as quais você pode construir sua própria linguagem. Assim, uma descrição mais adequada seria chamar a XML de um kit de ferramentas para linguagem de marcação.

O MODS é o exemplo de uma linguagem (em nosso caso um formato de metadados) criado com base na XML.

Outra sintaxe de codificação existente (que provavelmente muita gente na área já ouviu falar mas não entendeu bem o que realmente é) é a ISO 2709 Documentation – Format for Bibliographic Information Interchange on Magnetic Tape (Documentação – Formato para intercâmbio de informação bibliográfica em fita magnética) (SIQUEIRA, 2003, p. 47).

A ISO 2709:2008 especifica os requisitos para um formato de intercâmbio geral que conterá registros descrevendo todos os tipos de materiais passíveis de descrição bibliográfica, bem como outros tipos de registros. Ela não define o tamanho ou o conteúdo de registros individuais, nem atribui qualquer significado às tags, indicadores ou identificadores, pois tais especificações são funções de um formato de implementação. (ISO 2709:2008).

Os Formatos MARC 21 são exemplos de implementação da ISO 2709. Assim, a ISO 2709 define, entre outros, que o código de um campo será composto por três caracteres, por exemplo “245”, e não “o que significa 245” ou, melhor dizendo, “que dado deve ser registrado no campo 245”. O que deve ser registrado em um determinado campo ou subcampo é definido pelo formato de metadados e não pela sintaxe de codificação.

Junto ao diagrama elaborado pelo W3C Library Linked Data Incubator Group estão outros diagramas, dentre eles uma “linha do tempo” representando a cronologia do surgimento dos padrões bibliográficos.

Linha do tempo dos Padrões bibliográficos
Linha do tempo dos Padrões bibliográficos
Essa é uma das categorizações existentes para os padrões, modelos, regras, etc. bibliográficos. Alguns autores incluem ou excluem categorias, de modo que as categorizações encontradas possam parecer divergentes entre si. Nesses casos é necessário considerar que as categorizações foram elaboradas com diferentes propósitos, sob diferentes pontos de vista e considerando diferentes variáveis. Assim, cabe ao leitor ou ao pesquisador interessado no assunto escolher a categorização que melhor atender seus objetivos.

Referências

INTERNATIONAL ORGANIZATION FOR STANDARDIZATION. ISO 2709:2008 Information and documentation – Format for information exchange. Geneva, 2008.

LIBRARY standards. In: LIBRARY Linked Data Incubator Group wiki. [S.l.: s.n.], 2010.

RAY, E. T. Learning XML. 3rd ed. Beijing: O’Reilly, 2003.

SIQUEIRA, M. A. XML na Ciência da Informação: uma análise do MARC 21. 2003. 133 f. Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) – Faculdade de Filosofia e Ciências, Universidade Estadual Paulista, Marília, 2003.

W3C. Extensible Markup Language (XML). [S.l.], 2012.

Fabrício Assumpção

Bibliotecário na BU/UFSC. Bacharel em Biblioteconomia, mestre e doutor em Ciência da Informação.

21 thoughts on “Padrões bibliográficos

  • Qual seria o melhor método para a conversão de ISO 2709 ou XML para Marc 21?
    É possível?

    Resposta
  • Olá Fabrício,
    Primeiramente agradeço a atenção.

    Se não se importa, vou apresentar a “sinuca de bico” que estou.
    =
    A biblioteca em que trabalho (comunitária pertencente a uma ong) começou sua catalogação com o soft. PHL. Depois de uma queda de energia a base ficou com problemas e desde então é impossível importar qualquer tipo de registro. (o que atrasa um pouco a catalogação, pois a importação de dados não deixa de ser uma ‘mão na roda’).
    Como o problema não seria resolvido sem pagamento de serviço ao dono do PHL, pensei em deixar de lado o software e migrar para outro totalmente livre.
    =
    Então, resumindo, eu estava pensando em exportar os registros do PHL para, p.e., o Biblivre. (assim eu poderia disponibilizar a base em outros pcs para os usuários consultarem)
    O PHL exporta em CISIS, ISO 2709 e XML.
    O Biblivre importa apenas em MARC…
    São mais de dois mil registros no PHL, por isso eu estou buscando alternativas, mas parece que é de fato impossível.
    Eu até fiquei um pouco animado quando vi o post do Tiago http://bsf.org.br/2012/01/16/migracao-de-registros-de-uma-tabela-para-o-marc21/ (cheguei até vc por esse artigo) pensei que talvez existisse algum meio de converter ou substituir em massa determinados campos, possibilitando assim a criação de uma tabela Marc.

    Se não for incômodo usar seu espaço, amanhã eu coloco aqui um exemplo dos registros e o que eu penso que seria possível fazer. (mas que parece que não é rsrs)
    Muito obrigado!
    Vital Luis (vulgo Misto-X rs)

    Resposta
    • Oi Vital Luis,

      É, parece ser uma situação bastante complicada.
      Pode usar o espaço a vontade! O objetivo do blog é mesmo ajudar aos profissionais.
      Espero poder ajudar.

      Abraço,

      Resposta
  • Olá Fabrício, obrigado pela disposição. Continuando…
    Se eu reinstalo o PHL (ou instalo em outro computador) e faço a restauração da base no software, eu continuo com o mesmo bug (a importação por Marc não funciona. Por enquanto este é o problema notado).

    O PHL exporta em ISO2709, CISIS, XML, VLINE, HLINE e importa em MARC, PHL e RIS.
    Então eu não consigo exportar de um PHL para outro. (o que acho extremamente cômico, embora compreensível)
    A única forma de exportação possível de um PHL para outro PHL seria pegar registro por registro no formato PHL e importar ao outro PHL.

    Juntando essa tarefa trabalhosa (que ainda assim é menos trabalhosa que fazer tudo novamente), a limitação da versão gratuita do PHL (cujo uso deve ser em apenas um PC) e a necessidade de dar mais autonomia aos usuários em suas buscas, penso que seja uma opção passar para um totalmente livre, como o Biblivre. (já que a biblioteca está em crescimento. Aceito sugestões, mas minibiblio e softs pagos não são opções. rs)
    O Biblivre importa em ISO2709 MARC/UTF-8. Creio que essa terminologia que consta no manual do programa apenas repita aquilo que você já disse, que este Marc está construído sobre a ISO2709. (tanto assim q quando fiz o teste o biblivre acusou que faltava campos Marc)

    Linko um documento que possui: um registro do catálogo em cada formato de exportação do PHL; e depois três registros do catálogo por cada formato de exportação do PHL. http://www.4shared.com/office/FEs7MYhw/Exemplos_exportao.html

    Lendo o manual do biblivre, encontrei o seguinte: “A Importação de uma lista de registros em formato ISO2709 é possível se os registros foram exportados através do programa.”
    Se o trabalhão de migrar registro por registro no PHL eu já teria, não vejo mal em fazer isso para um novo programa.
    Mas é possível converter campos de algum formato acima para campos Marc de forma um pouco automática?
    Abs

    Resposta
  • Oi Luis,

    Baixei os registros que você enviou de exemplo. Também instalei o PHL e o Biblivre para realizar alguns testes de importação e exportação.

    Pelo que percebi, o registro ISO 2709 que o PHL exporta é um registro para ser utilizado em sistemas ISIS (nunca tive muito contato com esses sistemas, por isso não sei como instalar ou converter os registros). Tentei fazer alguns testes com esses registros ISO 2709 utilizando o MarcEdit, mas o programa sinalizava que esses registros não eram MARC 21, por isso não podia processá-los. Assim, achei melhor abandonar a possibilidade de reutilizar os registros exportados em ISO 2709.

    Comecei a analisar o formato XML que o PHL utiliza para exportar.

    Um documento XML é bastante flexível, é “bem fácil” manipulá-lo e transformá-lo em outro formato. Decidi então transformar os registros que estão no formato XML do PHL em registros MARCXML. Para fazer essa transformação é necessário criar uma “folha de estilo”. Essa folha de estilo dirá ao software mais ou menos o seguinte: “pegue os dados registrados no campo v018 e coloque-os no subcampo $a do campo 245 do MARCXML”, assim por diante, com todos os campos do registro XML do PHL.

    Essa folha de estilo é um arquivo. Depois que ela estiver pronta, é necessário apenas abrir o arquivo com os registros XML do PHL em um software que processe XML (existem muitos, inclusive gratuitos!) e mandar o software transformar os registros utilizando a folha de estilo.

    Depois que os registros estiverem no formato MARCXML é só convertê-los em MARC 21 utilizando o MarcEdit. Depois que os registros estiverem em MARC 21, é só importá-los para o Biblivre.

    Quanto à sugestão de um software, penso que o Biblivre seja a melhor opção no seu caso. (Não sei como colocar ele online ou em uma intranet, mas deve ter alguma explicação sobre isso em algum fórum da Web.)

    Pelos testes que fiz, no Biblivre é possível importar registros MARC 21 e exportar registros MARC 21. Isso é muito bom, pois, caso algum dia seja necessário mudar de sistema novamente, o fato de você ter os registros em MARC 21 já será uma garantia de que não precisará refazer todas as catalogações.

    Em relação à folha de estilo para a conversão dos registros, comecei ela ontem, mas levará um tempo até ficar pronta, pois é necessário verificar a correspondência de cada campo do PHL com cada campo do MARC 21. Não sei quanto tempo demorarei para finalizá-la =/

    Você poderia me ajudar fazendo uma lista dos campos do PHL que você utiliza?

    Assim eu me preocupo em primeiro fazer a folha de estilo com esses campos, depois me preocupo com os demais campos.

    Abraços,

    Resposta
    • Oi Vital Luis,

      É isso mesmo!
      Já fiz grandes avanços com a folha de estilo. Converti aqueles 3 registros que você me enviou, importei para o Biblivre e parece que deu certo.
      No entanto, preciso fazer mais testes com mais registros de tipos diferentes: registros com mais de um autor, com série, com subtítulo, com mais de um assunto, com notas, etc. Você poderia me enviar mais registros em XML (o máximo que você puder)?
      Outra dúvida: vocês possuem apenas livros ou outros tipos de documento (periódicos, CDs, DVDs, teses, mapas, etc.) também?

      Abraço,

      Resposta
    • Vital Luis

      Oi Fabrício,
      Amanhã exportarei mais então.
      Alerto para o fato de que, infelizmente, a catalogação feita anteriormente (mais de 95% dos registros) não eram muito padronizadas. É só um aviso, pq esses erros acho que eu tenho inevitavelmente que corrigir no “muque” mesmo.
      Temos vhs, cds e dvds catalogados também. Assim que eu chegar no serviço já começo a olhar os registros, e se for de seu interesse (e se o programa possibilitar) posso tentar reunir todos os registros de acordo com o tipo de documento. (tenho a leve impressão que o programa consegue gerar um arquivo de exportação assim [separando por tipos] – vou verificar)
      Se não der certo, busco alguns manualmente sem problema.

      Abraço

      Resposta
  • Olá Fabrício, tudo bem?
    Como você pediu para que eu enviasse o maior número possível de registros, este primeiro link é de todos os registros da base, incluindo os três já enviados anteriormente. (que são os três primeiros da lista)
    http://www.4shared.com/office/sOuuYoWy/exporta_1.html

    Eu achava que o bloco de notas tinha um limite para o tamanho dos arquivos, mas parece que consegui copiar todos.

    Como eu já falei, a catalogação que foi feita aqui anteriormente está um tanto inconsistente em alguns aspectos, o que pode gerar alguma confusão quando você for conferir certas coisas.
    Com o tempo eu pretendo acertar essas inconsistências do catálogo. Para sanar isso também estou elaborando um pequeno manual de processamento técnico, servindo tanto para minha consulta pessoal e, mais importante, para outras pessoas que podem trabalhar aqui posteriormente.

    Voltando às listas, esta é uma pequena lista de livros com vários assuntos.
    http://www.4shared.com/office/H8VSGdwK/varios_assuntos_087.html

    Uma pequena lista com vários autores.
    http://www.4shared.com/office/cX1c9KR7/varios_autores_016.html

    Uma pequena lista com subtítulos
    http://www.4shared.com/office/ECWjOxDM/com_subtitulos_181.html

    Uma pequena lista com série
    http://www.4shared.com/office/zHHN4ZuQ/srie_030.html

    Repare que no título coloquei o número do campo correspondente com o assunto da lista.
    Há erros claríssimos em todos os campos ao longo do catálogo, vi que em v030 (que seria a série) possui notas, que em v016 (autoria) há mais de um autor em uma mesma entrada, e por aí vai. Eu estava de fato trabalhando também tentando resolver esses problemas, mas como você perceberá, são muitos.

    Caso seja o melhor a se fazer (se não estou enganado li isso em algum lugar) eu tento corrigir tudo antes de migrar os dados.
    Amanhã trarei mais algumas listas, contendo, por exemplo, notas e com diferentes tipos de suportes.

    Lembro que todos os registros presentes nas pequenas listas temáticas estão também na lista completa (primeiríssimo link deste comentário)
    Abs
    Vital

    Resposta
  • Olá Fabrício,
    você precisará do restante das pequenas listas separadas por campos?

    Resposta
    • Oi Vital,

      Não é necessário não, obrigado.
      Já baixei os registros que você enviou. Converti eles para MARC, parece que deu certo!

      Agora só tenho que melhorar a folha de estilo para evitar ao máximo a perda de dados durante a conversão. Vou aproveitar o feriado para trabalhar nisso.

      Quanto aos erros, talvez o melhor seja você corrigir antes da conversão, principalmente no que diz respeito aos dados registrados em campos incorretos.
      Algumas correções poderão ser feitas automaticamente no MarcEdit antes de você importar para o Biblivre, mas, a maior parte, penso que poderão se feitas após a importação, no próprio Biblivre.

      Assim que conseguir mais resultados te aviso,

      Bom feriado!
      Abraço,

      Resposta
    • Vital Luis

      Ok, Fabrício.
      Bom feriado pra você também!
      Abs

      Resposta
  • Vital Luis

    Olá Fabrício,
    Uma pequena dúvida:
    o campo v007 parece ser o do tombo. [é certeza que a parte “a^XXXXXX” é referente ao tombo, os números restantes ainda não sei do que se trata]

    A migração se dá sem o tombo? Independente da migração eu deveria tombar tudo no Biblivre?

    Digo isso porque nosso material não possui a etiqueta de tombo (código de barras), de alguns títulos que constam vários tombos (exemplares) ou alguns foram doados ou foram descartados, e não faria mal se a biblioteca começasse a tombar tudo a partir de agora, já que praticamente iniciamos uma nova fase da biblioteca.
    Como fica essa questão do tombo?

    Resposta
  • Consegui descobrir o que são os dados do campo 007.
    Mas esse campo ainda está sendo um problema, pois, mesmo após convertê-lo para MARC 21, o BibLivre não está reconhecendo o número de tombo, assim será necessário tombar tudo novamente =/

    A parte da folha de estilo que diz respeito às publicações monográficas (Nível bibliográfico m, s e c) já está quase pronta. Em breve te envio aqueles registros do PHL convertidos em MARC 21 para você ver como está ficando.

    Abraço,

    Resposta
    • Vital Luis

      Tombar novamente, no caso que estou enfrentando, é uma ótima coisa a fazer.

      De resto, fico no aguardo.
      Imagino que também outras pessoas considerem uma boa notícia a possibilidade dessa migração.

      abraço

      Resposta
    • Que bom que tombar tudo novamente não será uma problema!

      Também espero que outras pessoas se beneficiem. Para isso estou preparando a folha de estilo para divulgação, assim como as instruções para a conversão.

      Estou fazendo um texto para o blog explicando o processo de criação da folha de estilo e a situação que me levou a criá-la. Estou contando como tudo começou. Gostaria de relatar sua situação, algo bem breve como “Vital Luis, bibliotecário na [Nome da biblioteca], perguntou se era possível converter os registros do PHL para registros MARC 21”. Posso mencionar você e/ou o nome da biblioteca?

      Abraço,

      Resposta
    • Vital Luis

      Se quiser, não há problema.
      Vital Luis, bibliotecário no Centro de Leitura e Informação Jardim Canadá.

      Abraço,

      Resposta
    • Oi Vital Luis, tudo bem?

      A 1ª versão da folha de estilo está praticamente pronta. Era para eu ter divulgado ela hoje no blog, mas estou sem tempo e preparando umas instruções.

      Fiz vários testes com aqueles registros que você enviou. Pelo que percebi a conversão está dando certo. Validei os registros usando o MarcEdit, não foi detectado nenhum erro.

      Converti todos os registros. Extrai uma amostra aleatória de 10% dos registros e importei no Biblivre (não importei todos de uma vez para evitar que ocorressem erros devido a quantidade de registros). Na importação desses 10% (586 registros) o Biblivre não apontou qualquer erro. Conferi alguns registros depois de importados, não percebi erros, exceto o fato de que o Biblivre não considera alguns dados, por exemplo, as informações sobre o tombo =/

      Segue o link para baixar esses 586 registros para caso você queira instalar um Biblivre de teste e fazer a importação para verificar se ficou tudo Ok.
      http://www.4shared.com/file/knAvevX8/586registrosMARC21.html

      Nos próximos dias divulgarei a folha de estilo. Estou preparando as instruções do que deve ser feito para converter os registros, assim qualquer pessoa poderá converter seus próprios registros.

      Abraços,

      Resposta

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